Bethel 05: maio 2012

II Bombação do Bethel 05

A II bombação do Bethel 05 foi realizada no dia 15 de abril d corrente ano. Mais uma vez nos reunimos para propiciar um momento de união entre a família maçônica e amigos. Na loja maçônica 24 de Junho, amigos e convidados passaram uma tarde descontraída com muita animação, música, feijoada e doces. Na oportunidade tivemos a colaboração de diversas pessoas, nas quais somos bastante gratas. Provando que o trabalho pode ser algo divertido, arrecadamos fundos para o bethel e esperamos que momentos como este possam se repetir.

Comemorando o aniversário da nossa Guia, Juliana Amorim

Filantropia de Páscoa

A páscoa é um dos eventos mais importantes do calendário Cristão. Lembrada por ser o momento em que Jesus morre para nos salvar e depois ressuscita, nos ensina a lição de que é importante valorizarmos os nossos próximos na nossa vida terrena. Não obstante, aproveitamos o momento para mais um ato filantrópico - levar a magia do coelhinho da páscoa e do chocolate para crianças carentes. A filantropia de páscoa aconteceu no conjunto Wilson Rosado, em apoio ao projeto realizado pela Igreja São José, no dia 14 de abril. Contamos mais uma vez com o apoio dos primos DeMolays do capítulo Abolição, ao qual somos agradecidas. Esperamos que eventos como este possam ser sempre realizados a cada ano.

Herança

Eu digo sim para a rainha, como quem vende a alma para salvar o mundo. Eu queria mudar o mundo, mas acabo mudando poucas pessoas, ás vezes pouco menos, ás vezes uma. Mas uma mudará uma, que se ramificará e mudará mais uma. Se o mundo precisa da minha atenção, onde está ela? Por que não sou um pouco mais egoísta e cuido mais de mim?

Eu entro em um lugar sagrado, de olhos fechados. Eu ando como quem caminha, pela primeira vez, os caminhos retos. Certos. Eu aceito o compromisso de mudar tudo o que está ao meu redor, apenas com o novo “eu”, sem atas, sem datas, sem marcas. Se há de ser a mais justa da terra, porque não ser o conjunto? Por que não se tornar rainha para o mundo? Há quem zele a sabedoria, e mude o mundo mesmo com ações simples. Sejam os Alpes, seja o Norte dos Balcãs, eu preciso me resguardar contra o pecado. Eu preciso ler e escrever experiências para que pessoas inteligentes aproveitem para não errar. Eu preciso parar. Parar para pensar. Eu preciso dos livros, e das experiências para falar a língua de Deus, porque a dos homens é pouco demais. E como filha de Jó eu tenho poder para a imensidão. Eu tenho poder. Poder na mente.

A música harmoniza meu espirito e meu corpo, preparam-no para receber a sabedoria. Após ser guiada, eu guiarei peregrinas, que tem como objetivo aprender e não suceder. Sucederão. Após fazer do caos a boa ordem, com verdadeiras palavras e ações. Quando puder olhar de cima, que venha a trindade reinar em mim, e não eu nela. A trindade real formam os exércitos, não em quantidade, mas em guerreiras. Dez mil mulheres nunca serão o bastante para derrotar trezentas guerreiras. Porque dez mil é unanime demais, é sangue, é morte, é pena, é medo. Medo. Medo de quem é guerreira. Porque guerreiras não precisam mais do que um olhar, elas irão agir.

Se querem receber as honrarias, honrem as mesmas. Das primeiras épocas que o amor está acima de tudo, e as palavras tornam o amor mais concreto em quem quer enxergar a verdade, porque a mentira se torna verdade quando o nosso espirito é fraco demais, lixo. Desprezível. Não há paz. Contudo, a fé renova. Inspira. É recompensante ter amigos, e sempre ter esperança que com tanta calma e fé encontrará equilíbrio. De todas as Eras eu prefiro a última época. As pessoas nos testam, e nós tentamos testar Deus demais. Quando tentamos testar Deus, somos nós que somos testados. Como atentar aquele que é presente demais? Se formos testados é porque não estamos aptos demais. Aptos ao amor, a Deus, até o Zeus, a nós. Como podem deixar os lírios murcharem? Se nós somos botões de rosas. Vivam. Respirem. Sejam belas.

Filhas nunca deixarão de serem filhas. Filhas de Jó sempre serão Filhas de Jó. Filhas de Jó ocultam a imagem e tornam-se reais. Eternas. Sabem serem filhas de Jó. Retêm na memoria as lições ensinadas e procuram colocar em pratica na vida diária. É o que sabem ser, não o que dizem. Dizem por ai, e por aqui eu faço mais. Muito mais do que alguém que acordado, faz questão de dormir. Acordem. O mundo pede por nós.

Bárbara Menezes

V Relatório da Bibliotecária

A bela mediocridade adormecida

O pão que Jesus repartiu na ceia e o pão que o Diabo amassou, a mediocridade fez questão de aproveitar. Oposição. Eu poderia tornar a mediocridade em um poema Barroco, mas a vejo séculos antes da filosofia surgir. A mediocridade parece uma lenda. Ninguém nunca a viu, mas eu sei que ela existe. Anos e anos caminhando por trás das filas, escondida pelas pessoas, vestindo roupas de sabedoria e até mesmo de ignorância. Pobre Sra. Mediocridade! Esconde o poder que tens. Tão presente, mas tão tímida. Não tenha vergonha de sorrir, você é a semente da sabedoria.

Tutorial da sabedoria é o mal do século. É o caos de paletó esporte ordem. Nesse baile os champanhes importados dão alucinações que com o tempo vão se tornando de caráter primitivo. As falsas impressões de sabedoria são os petiscos mais saborosos. Quando o baile termina, retomam as suas mentes reais, que como quem não pode ter fim continua a se enganar. Ostentam da sabedoria da qual não podem ter, devido ao alto preço da mentira.

A sociedade sempre teve o interesse de deturpar o medíocre. Prefiro uma lanterna a um holofote, que faz questão de contorcer uma história a base do “Era um fim”. Nem sempre o catalisador é quem me dará o melhor produto, em menor tempo. Ver a mediocridade é como poder enxergar interações moleculares da criação do mundo de Deus.

Quis o destino que a vida de um sábio começasse pela mediocridade. Um dia ela amadurecerá e será caos aos olhares de outros. O medíocre ver duas portas antes de entrar na porta que almeja, avançando paulatinamente, contudo captando melhor o mundo. Para que um dia, quem sabe, possa estar no topo olhando de cima.

O pseudo culto rir do equivoco do qual comete. Comete dentro de si, por trás de uma mascara. Sempre tentando se corrigir, para não se dar ao luxo de deixar resquícios à àqueles que o admiraram com o teatro ou com os que pensam ser verdade. O sorriso do medíocre é aquele que rir do medíocre que acha que sabe o porquê de rir.

A diferença de um medíocre que sabe que é medíocre a outro medíocre que nem cogita a ideia de ser um, é que aquele irá à busca do real conhecimento da forma mais imparcial que se possa ter. Se o pote satisfaz a sede, é porque a sede não é tão grande assim. E se quiseres vender a vontade do saber para a vaidade, prefiro não comentar o fim.

É fato que medíocres andam cometendo a vida apenas pelo seu ponto de vista, o problema é que cada ponto é um ponto de vista, e a vista é particular na certeza, e de vez em quando a certeza revira os olhos. Olhos que choram demais, tão tristes, procurando o porquê de serem tão incertos. Lembra-me a inveja, mas no que tem demais querer saber um pouco do que me gira e me fazer girar.

Prefiro um doce critica construtiva a um elogio que me fará estagnar diante do espelho. Se o elogio se repetir demais é porque a mentira foi contada mais de mil vezes. Torna-se mito. E o mito perpetua na alma de quem tem o ato de pensar demais.

Se a vida é um jogo, o “Royal Flush” é raro. E ao mesmo tempo vitima de Pôquer face. O socialismo é o filho primogênito da hipocrisia, a maior arma de alienação já vista. Quem comanda manda por saber, que muita gente acaba achando que acha que sabe que não sabe, porque pensa saber o porquê de algum grego da antiguidade ter falado que não sabia que sabia que não sabia de nada, por que a certeza de não saber é útil para viver. Ao invés de perder tempo discutindo a futilidade dos outros, discutia a própria como um erro que não poderia ser banal. “Quem ocupa o trono tem culpa, Quem oculta o crime também, Quem duvida da vida tem culpa, Quem evita a duvida também tem”.

Bárbara Menezes

IV Relatório da Bibliotecária

Noite do Pijama da XXVII Gestão

No dia 31 de março do corrente ano realizou-se mais uma noite do pijama em nosso Bethel. As atividades começaram a noitinha na casa de Tia Eleide com dinâmicas. A noite seguiu com muitas risadas, filmes e pipoca. No dia seguinte, mais comemorações! O dia era de festa com os aniversários de tia Giany Paiva e a irmã Laís Dias - com direito a cupcakes e muitas homenagens e mensagens. É válido lembrar que a Colmeia Tia Lurdinha Barbosa também esteve presente para passar o período vespertino. Enfim, foi um verdadeiro final de semana em família!