domingo, 19 de fevereiro de 2012

Patriotismo


Fico. Diga que fico. Depois do sol, ainda há esperança no Cruzeiro. Da brasa, fez-se o nome. E o nome se fez Brasil. Ficarei pela independência, pelos direitos, pelos antepassados catequizados, pelo conjurado que teve seu sangue exposto em praça pública, pelas crianças, pelo futuro. Fico até que tirem dentes de mim. E quem em mim, haja coração para ser nação. Sou filha não por gestação, mas por perceber que em teu seio retratarás o céu, a mata e o ouro. Hastearei a bandeira nas vitórias e nas derrotas. "Sobre a imensa Nação Brasileira, nos momentos de festa ou de dor, Paira sempre sagrada bandeira, Pavilhão da justiça e do amor!"
Partículas de luz vindas do Século das Luzes gritaram Independência, para que não houvesse Morte. "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, De um povo heróico, o brado retumbante, E o sol da liberdade em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante." No reflexo da espada erguida, havia sorrisos de vitória. A liberdade, Igualdade e Fraternidade deixaria de ser uma realidade que ficava detrás da cortina. Planejavam uma nação que pudesse desfrutar da frase: "Não concordo com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-lo."
Em ata de positivismo, concretizou "Ordem e progresso." Havia caos, mas a ordem surgiria a partir dele. Seu sentido é a realização dos ideais republicanos e melhorar o país em termos materiais, intelectuais, éticos e morais. O romantismo viria reformular a culpa que os deuses não assumiram com o pretexto dos canaviais.
Marcharei de todas as formas, nem que para isso eu tenha que ser exilada. Se quem está acima, não quiser nos seguir, estará abaixo olhando para baixo. Sem visão, sem luz e sem lei. Porque a lei se tornará unânime, e toda unanimidade é burra. Se a união faz a força, a ignorância deixará de gritar, mas para isso devemos nos igualar.
Depois de tanta persistência, dormiremos em paz. Para que o Brasil crie filhos, e os filhos sinônimos da paz. Dormirei alegre, ou seja, como for, mas sei que um dia mudei um pouco por amor. Há quem diga que não valerá à pena, e é uma pena mesmo não lutar, já que viver não é só uma arte. "Eu fico com a pureza das respostas das crianças, é a vida, é bonita e é bonita." 

Bárbara Menezes 
II Relatório de bibliotecária

Reunião ritualística

No dia 16 de fevereiro do corrente ano realizamos nossa segunda reunião ritualística do ano. Geralmente nossas reuniões são realizadas aos primeiros e terceiros sábados de cada mês, porém devido ao período carnavalesco antecipamos a mesma para a quinta-feira. A reunião realizou-se às 19h30 no templo da Augusta, Respeitável e Grande Benfeitora Bet-El. A loja passou por uma grande reforma e nós realizamos o templo pela primeira vez após esta. Diferentemente do nosso templo habitual, este é adaptado para reuniões ritualísticas da OIFJ, devido a diferença de ritual. Gostaríamos de aproveitar o espaço e agradecer a presença e hospitalidade do Venerável Mestre da loja e da Presidente do clube de samaritanas, bem como a disponibilidade do templo. Agradecemos também a todos os membros do conselho guardião, a Grande Guardiã do Grande Bethel do RN e o Grande Guardião Associado do Grande Bethel que estão sempre conosco, nossa Guardiã e nosso Guardião, e também as irmãs do Bethel 02. Sem contar em nossas queridas filhas que estão sempre colaborando para o crescimento e reconhecimento da Ordem.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

A face de um Rei.


“O princípio era o verbo e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus”. Conjecturou-se em uma das mais belas criações já vistas pelos artistas do século XV. A literatura, artes e ciências faziam dos homens a promessa da Terra, o logos em pessoa. Os homens necessitavam de uma figura presente na organização da sociedade, de todos os títulos que se tinha, o Rei era um dos mais importantes. Eles eram soberanos inteligentes e poderosos que contribuíram para o desenvolvimento de seus reinos.

A soberania advém da sabedoria e da capacidade de atiçar a sede do saber dos peregrinos. Um reino do Norte da Europa. Nele havia um Rei que tinha muita garra e confiança nos seus súditos. A garra provinha do amor. O reino vivia em harmonia. Independentemente das funções realizadas o que importavam eram as pessoas. Ao observar o rei, até parecia que ele tinha governado os 3 primeiros dias da criação do Universo e da raça humana. Em leis da física, a inércia era desfavorável quando o mau estava por vir, era preciso paciência para manter o equilíbrio. Resguardar-se contra o pecado era ser paralelo a alguém que vez por outra tinha prestigio. Alguns burgueses almejavam por poder, queriam dominar o reino. Viraram mercenários, burlando a formula do amor. E venderam caro, sendo assim expulsos do reino. Após terem vagado pela escuridão, passaram a refletir e encontraram uma luz no fim do túnel. Sentiram vergonha, pois sentiam amor e não custou nenhum vintém. Foram readmitidos, todos mereciam a chance de estar em par com Deus novamente.

33 anos após o marco zero, a humanidade presenciou, gravou e perpetuou a cruz sendo erguida ao nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O maior Rei já visto, enganado por um dos seus homens de direita, perdoou o beijo, depois de ter manifestado o cálice. Esse Rei deu o seu suor, a sua lágrima, o seu sangue, a sua vida para salvar os homens. Até parecia os 5 pontos da estrela de Davi refletindo a regeneração da alma dos homens, querendo perpetuar a fé e o perdão por todos os milênios que há de vir.

Os reis ficariam marcados na alma da História, pois sabiam que durante os 7 dias da semana praticariam ao menos uma bondade ao dia. Para isso, era preciso ter a alma de um gigante, um olhar que age como circumponto, a sabedoria de um coringa, o equilíbrio, praticar as 7 virtudes, ser imparcial. Cravaram nos túmulos da lembrança sua história, conquistas, derrotas e recompensas.

Um rei em curto-circuito sabe a hora que deve se levantar e subir novamente todos os degraus que forem necessários, plantando sementes da promessa em cada coração que puder tocar. De um núcleo para todas as ramificações. De uma dimensão para todas possíveis. De si para toda a humanidade.


I Relatório de bibliotecária da XXVII Gestão administrativa. 
Bárbara Menezes - Bibliotecária

Blitz - drogas e DSTs.

No dia 07 de janeiro do corrente ano nós participamos, juntamente com o o Bethel 02, Capítulo Príncipe do Oeste e Capítulo Abolição, de uma blitz de conscientização acerca de drogas e DSTs na cidade de Tibau – RN, aproveitando o período de intenso movimento na mesma. A blitz foi responsável por entrega de panfletos e preservativos,  enquanto um carro de som fazia alguns anúncios sobre as doenças sexualmente transmissíveis e sobre drogas. Após a mobilização, houve um momento de confraternização na casa do Guardião Associado do Bethel 02, Tio Pedro, com uma feijoada.